quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Caminhar melhora memória e previne demência

Novas pesquisas sugerem que caminhar pelo menos 10 quilômetros por semana pode preservar o tamanho do cérebro e, em decorrência, manter a qualidade da memória na velhice.
O estudo, realizado por cientistas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, foi publicado na edição de outubro da revista Neurology.
"O tamanho do cérebro diminui na terceira idade, o que pode causar problemas de memória. Nossos resultados devem encorajar os exercícios físicos bem planejados para idosos como uma abordagem promissora para prevenir a demência e o Mal de Alzheimer", disse Kirk I. Erickson, um dos autores do estudo.
Para o estudo, 299 pessoas sem qualquer registro de demência anotaram o número de quarteirões pelos quais eles andaram em cada semana.
Nove anos depois, os cientistas fizeram exames de varredura do cérebro dos participantes para medir o tamanho do cérebro.
Mais quatro anos depois, e os participantes foram testados para ver se tinham desenvolvido demência ou disfunção cognitiva.
O estudo descobriu que as pessoas que caminharam pelo menos 72 quarteirões por semana - e equivalente a distâncias entre 10 e 15 quilômetros - possuíam um volume de massa cinzenta maior do que o das pessoas que não andaram tanto.
Andar a pé mais do que os 72 quarteirões não pareceu trazer acréscimos adicionais de substância cinzenta.
Na última etapa do estudo, 116 dos participantes, ou 40 por cento, tinham desenvolvido demência ou disfunção cognitiva.
Os pesquisadores descobriram que aqueles que caminhavam mais reduziram pela metade seu risco de desenvolver problemas de memória.
"Se o exercício regular na meia-idade pode melhorar a saúde do cérebro e melhorar o pensamento e a memória mais tarde na vida, seria mais um motivo para fazer com que exercícios regulares para pessoas de todas as idades tornem-se um imperativo de saúde pública", disse Erickson.
Fonte : Diário da Saúde

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